Enfio minha língua no silêncio
Quando a angústia vem rondar minha casa
E meu medo senta na varanda
Junto com os demônios confusos
Que cismam em atravancar meu norte
Eles brindam e conversam noite adentro
E eu fico na espreita
Olhando pela fresta da janela
Jogando sal grosso e incenso de cheiro bom
Quando eles se cansam
E eu já exausta de espera
Adormecem ao meu lado na cama
Meu medo cheira meus cabelos pintados , Faz cafuné nas mechas que deixo cair no rosto .
Com a delicadeza dos sádicos, me diz ser necessário.
E pede que eu não o mate,
Porque ele sabe que vai morrer
antes de mim.
Quando a angústia vem rondar minha casa
E meu medo senta na varanda
Junto com os demônios confusos
Que cismam em atravancar meu norte
Eles brindam e conversam noite adentro
E eu fico na espreita
Olhando pela fresta da janela
Jogando sal grosso e incenso de cheiro bom
Quando eles se cansam
E eu já exausta de espera
Adormecem ao meu lado na cama
Meu medo cheira meus cabelos pintados , Faz cafuné nas mechas que deixo cair no rosto .
Com a delicadeza dos sádicos, me diz ser necessário.
E pede que eu não o mate,
Porque ele sabe que vai morrer
antes de mim.
Elisa Carvalho
(Curitiba/2007)
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