sexta-feira, setembro 24

De uma queda foi ao chão...

O corpo caiu,
passou pelo mundo
e a sociedade não viu
a oportunidade sumiu
a má chance apareceu
e o dono do corpo
morreu....

C
a
i
u
 o corpo,
+ 1 pra enterrar
 - 1 pra roubar
      -  1 pra se regenerar
+1  pra rezar...


O asfalto quente
em cima o monte
de pé da gente
velando a curiosidade;
saciando a justiça;
o herói calou o bandido
que era vivo
e mesmo depois de morto
continua fudido...

E tudo continua
na vida que não para
a multidão aplaude;
mas alguém no meio dela,
sente uma dor que o tempo não sara.

EC

6 comentários:

Giovana disse...

Tão banal quanto não deveria ser.

Gil disse...

BRAVO! Elisa como sempre BRAVA poética da poeta.
Beijos enoooormes

Gil

Cau disse...

é só +1 na estatística
infelizmente

Cau

Marinalva de Carvalho Caetano disse...

Até quando isso vai acontecer como um simples fato de uma cidade que tende ao crescimento? Isso é crescimento? O que podemos fazer para amenizar o fato?
Perguntas...sentimentos... vamos à ação!
Ordem dada! Missão cumprida!
Abraços Fraternos!
Luz e Paz!
Marinalva.

Márcia Venina disse...

Estamos nos acostumando com esses acontecimentos... vc vem , com sua poesia, nos tocar e fazer com que o fato nos mobilize, ainda que por pouco, nos sensibilizando de uma forma bonita e singela, apesar da crueza do fato. Coisa de poeta!

bjs

Fel Fagundes! disse...

Todo som se calou com o disparo que se ouviu
Toda sua poesia nos tocou, com a sensibilidade de quem 'dormiu'.
Obrigado por sentir e nos fazer sentir.

Fel Fagundes!