O corpo caiu,
passou pelo mundo
e a sociedade não viu
a oportunidade sumiu
a má chance apareceu
e o dono do corpo
morreu....
C
a
i
u
o corpo,
+ 1 pra enterrar
- 1 pra roubar
- 1 pra se regenerar
+1 pra rezar...
O asfalto quente
em cima o monte
de pé da gente
velando a curiosidade;
saciando a justiça;
o herói calou o bandido
que era vivo
e mesmo depois de morto
continua fudido...
E tudo continua
na vida que não para
a multidão aplaude;
mas alguém no meio dela,
sente uma dor que o tempo não sara.
EC
6 comentários:
Tão banal quanto não deveria ser.
BRAVO! Elisa como sempre BRAVA poética da poeta.
Beijos enoooormes
Gil
é só +1 na estatística
infelizmente
Cau
Até quando isso vai acontecer como um simples fato de uma cidade que tende ao crescimento? Isso é crescimento? O que podemos fazer para amenizar o fato?
Perguntas...sentimentos... vamos à ação!
Ordem dada! Missão cumprida!
Abraços Fraternos!
Luz e Paz!
Marinalva.
Estamos nos acostumando com esses acontecimentos... vc vem , com sua poesia, nos tocar e fazer com que o fato nos mobilize, ainda que por pouco, nos sensibilizando de uma forma bonita e singela, apesar da crueza do fato. Coisa de poeta!
bjs
Todo som se calou com o disparo que se ouviu
Toda sua poesia nos tocou, com a sensibilidade de quem 'dormiu'.
Obrigado por sentir e nos fazer sentir.
Fel Fagundes!
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