sábado, agosto 7

Samba de alforria

Desatei o nó na garganta
acendi as luzes do meu corpo camarim
bebi a dose certa na madrugada
minha paixão que canta
pros boêmios de botequim
há muito tempo não me ouvia
acalentar o samba que te fiz
enquanto você me deixava
libertando as chaves da casa
deixando o copo vazio
a cama sem cio
e a saudade só pra mim
Hoje eu resolvi acertar as contas
desta mágoa
quebrei correntes
dei alforria pro meu coração
estendi no palco
tapete vermelho
deixa passar esta dama
da desilusão
deixa cantar esta voz
que não estamos sós.

EC

Nenhum comentário: